sábado, 4 de setembro de 2010

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A poesia prevalece!!!
O primeiro senso é a fuga. Bom... Na verdade é o medo. Daí então a fuga.
Evoca-se na sombra uma inquietude uma alteridade disfarçada... Inquilina de todos os nossos riscos...
A juventude plena e sem planos... se esvai O parto ocorre. Parto-me.
Aborto certas convicções. Abordo demônios e manias. Flagelo-me.
Exponho cicatrizes, e acordo os meus, com muito mais cuidado.
Muito mais atenção! E a tensão que parecia nunca não passar? O ser vil que passou pra servir...
Pra discernir...? Harmonizar o tom. Movimento, som. Toda terra que devo doar! Todo voto que devo parir.
Nunca dever ao devir Nunca deixar de ouvir... com outros olhos!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Questão de escolha

O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las.Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples...Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio. Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar.Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que que escolhemos dizer.É simples...

[Padre Fábio de Melo]

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Realmente, é isso ;)

Tem calma contigo mesmo e olha onde vais.
Espera um minuto, pensa no que farás.
No meio da tormenta é duro navegar,
E uma escolha incerta pode caro custar.
Nem todo mal momento te faz fracassar,
E em caminhos de pedras haverás de passar.
Pois nem tudo na vida é como a gente quer,
Mesmo em sombras na terra o sol brilha no céu.
Segue adiante, sem olhar atrás,
Vive cada dia e nada mais,
E o que vier tu vencerás.
Só Tu tens a chave, abres ou fecharás.
Tem calma na vida o jogo é de verdade.
Pra ganhar a partida vai com força e coragem.
São as regras do jogo é bom sempre lembrar.
Diante dos desafios é preciso tentar.
Tu és precioso, acredite ou não.
Mas o amor tem sua casa nos terrenos da dor,
E assim o como ouro, pelo fogo vais passar,
E o que tens de melhor o fogo vai revelar.
Ainda que chores, tu vencerás,
Só aquele que perde sabe também ganhar.
Segue adiante, sem olhar atrás,
Vive cada dia e nada mais,
E o que vier tu vencerás.
Só tu tens a chave, abres ou fecharás.
Tem calma...

segunda-feira, 29 de março de 2010

Minha triste imperfeição

Foi buscando acertar que às vezes eu errei
Mas quem pode acusar sem tentar compreender
Quando saio sem regar violetas que plantei
A sede que eu causei me afogará

Sem pressa, sei que posso alcançar
Digam o que quiserem só uma coisa importa
Verdadeiro é meu amor
O sentimento foi real


Quando eu te entreguei
Tudo aquilo que há em mim
Pode até não parecer
Se o mal que há em mim

Faz doer o teu coração
Minha triste imperfeição

Será que conseguirei a bondade que sonhei
Estou sempre a tentar remover as pedras
Se desvio o olhar da mão em minha direção
Fechos os olhos para mim e para você

Não canso, não desisto de lutar
Ainda se tropeço só uma coisa importa

Verdadeiro é meu amor
O sentimento foi real
Quando eu te entreguei
Tudo aquilo que há em mim


Pode até não parecer
Se o mal que há em mim
Faz doer o teu coração
Minha triste imperfeição