quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Dores abissais calçadas na síndrome da rejeição, validadas pela indiferença do outro nos atiram ao chão... Além do chão? Nada! Então, o chão é a "morte"... Ou a base de onde podemos extrair o impulso necessário para levantarmos, seguindo em frente.

[Maria Aparecida Giacomini Dóro]

sábado, 4 de setembro de 2010

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A poesia prevalece!!!
O primeiro senso é a fuga. Bom... Na verdade é o medo. Daí então a fuga.
Evoca-se na sombra uma inquietude uma alteridade disfarçada... Inquilina de todos os nossos riscos...
A juventude plena e sem planos... se esvai O parto ocorre. Parto-me.
Aborto certas convicções. Abordo demônios e manias. Flagelo-me.
Exponho cicatrizes, e acordo os meus, com muito mais cuidado.
Muito mais atenção! E a tensão que parecia nunca não passar? O ser vil que passou pra servir...
Pra discernir...? Harmonizar o tom. Movimento, som. Toda terra que devo doar! Todo voto que devo parir.
Nunca dever ao devir Nunca deixar de ouvir... com outros olhos!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Questão de escolha

O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las.Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples...Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio. Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar.Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que que escolhemos dizer.É simples...

[Padre Fábio de Melo]